A passagem da Tocha Olímpica pela capital paulista tornou o último domingo, 24 de julho, histórico para a cidade. Escolhida para ser condutora da Tocha, Gisela Solymos, gerente-geral do CREN, contou com o apoio de toda sua equipe, que marcou presença no evento. A psicóloga e empreendedora social partiu da rua Sena Madureira, na Vila Mariana, por volta das 11h20 e percorreu 200 metros antes de passar a chama a outro condutor (Assista).

Gisela ressaltou a simbologia da Tocha no mundo. “O revezamento da Tocha nasce de uma tradição grega, cujo objetivo era anunciar que os Jogos Olímpicos iriam começar.  E no período de realização dos Jogos, todas as guerras paravam para prestigiar o evento. Por isso, a tocha ficou muito associada à paz. ”

Trazendo o caráter pacificador da Tocha para o Brasil, Gisela destacou a importância da solidariedade para superação de desafios nacionais. “Ao aceitar conduzir a Tocha, meu desejo foi de chamar a atenção para o fato de que a verdadeira paz se constrói com caridade. E a paz do Brasil, infelizmente, continua ameaçada porque temos milhões de crianças e jovens excluídos socialmente. A fragilidade social dessas pessoas está diretamente associada a uma condição desfavorável de alimentação e nutrição, que se reflete na continuidade de uma vida menos digna”.

Tocha Olímpica

Ícone dos Jogos Olímpicos, a Tocha começou seu itinerário pela manhã no domingo no Parque da Independência, na zona sul de São Paulo, e terminou no início da noite no Sambódromo, percorrendo um total de 50 quilômetros. O revezamento da Tocha contou com a participação de atletas premiados e foi muito festejado por espectadores.

No total, mais de 12 mil condutores carregarão a Tocha Olímpica que passará 329 cidades brasileiras, até o acendimento da pira na cerimônia de abertura dos Jogos, 05 de agosto.

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